Couleur
Que colore o que se quer ver
Espreitou os olhos em direção ao paletó pendurado por um cabide no pegador do armário amadeirado.
Vestiu-se em azul índigo.
Com as mãos tremendo o cigarro que melhor acompanhava o vinho ao parque próximo chorava.
Em amarelo sol recusava-se sair em verão.
Barulhento trânsito na esperança de ser silenciado é rota rica em tráfego aos prantos.
Desastre!
Tragédia do nono andar usando paraquedas de jornal com números atualizados caindo na tentação das estatísticas.
O pai que se materializava no concreto asfalto não teimava em afirmar ideias leigas de imortalidade.
A mãe que sempre assina termos.